O fato acontecido tinha tudo pra ser um furo de reportagem: uma inocente brasileira vítima de um ato xenófobo e um aborto como consequência. Pois eu vi e acreditei na notícia da brasileira que mora na suíça, é portadora de lúpus e bacharel em direito. Mas não foi bem assim que as coisas aconteceram...
Depois de uma, quase duas, semanas de investigação, histórias, revelações, a máscara da nossa querida Paula Bacharel em Direito caiu. Sei que ainda não tem nada comprovado, mas todos os fatos indicam realmente que a brasileira mentiu, não sei se por culpa da lúpus (provavelmente não) ou por culpa do caráter dela. Sei somente que pra mim já está mais do que provado que ela mentiu.
Toda essa história me fez atinar, não para o caso da notícia em si, mas para o fato de como os meios de comunicação são ao mesmo tempo essenciais e dominadores dentro de uma sociedade.
Logo de inicio a notícia teve um caráter em que Paula era inocente, ela era apenas mais uma vítima de um nacionalismo sujo de um país suíço. E foi nessa versão que eu acreditei, por isso mesmo digo que errei, alienei-me apenas a uma informação. Depois de toda a reviravolta, investigações e suposições telejornalísticas juntei meus conceitos, minhas opiniões e cheguei ao consenso do meu erro. É preciso abrir os olhos e saber mais a fundo aquilo que está lendo, não é porque aquele ou este site/blog diz que eu vou engolir a informação "crua".
O que me conforta mesmo é que, segundo a revista época, até a impressa errou. Vai ver meu erro foi por indução...
Confira a matéria da revista época clicando aqui.